O que é o Deepfake?

Em 2019, começaram a aparecer na internet fotos de famosos, como Nicolas Cage, que foi anunciado como sucessor do então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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Aliás, nem o astro nem os demais atores chegaram ao palco principal dos Estados Unidos: todas as imagens divulgadas são feitas por profundidade.

O que é falso?

O termo deep spoofing ou deep spoofing refere-se a qualquer alteração de um vídeo, foto ou outra imagem (como GIF).

Que é feita para parecer real, mas criada com inteligência artificial. Em última análise, o objetivo é que a edição seja perfeita e pareça real.

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A palavra deepfake, em inglês, vem da junção das palavras “deep learning”.

E “fake”. Ou seja, uma falsa imagem criada por um sistema de inteligência artificial que utiliza deep learning.

Fazer vídeos fictícios como se fossem reais não é uma invenção, já que os efeitos de vídeo de computador estão nos cinemas desde o século passado.

O problema é que era muito caro criar uma cena CGI para um filme ou videogame.

O que há de novo sobre deep fakes é que as pessoas podem fazer essas falsificações reais apenas usando um computador e a internet em casa.

Como funciona a falsificação?

Como o nome sugere, a tecnologia é baseada em aprendizado profundo.

Esta é uma subclasse de inteligência artificial para descrever algoritmos que podem reconhecer padrões com base em dados.

Em termos de profundidade, para criar um vídeo falso de Mark Zuckerberg, por exemplo.

É preciso alimentar o sistema com imagens e vídeos em que apareça o administrador do Facebook.

Quanto mais elementos houver, mais provável será o resultado.

A inteligência artificial reconhecerá padrões como os movimentos de Zuckerberg, expressões faciais.

Voz e outros fatores comportamentais. Em suma, aprenda a se comportar.

Depois que o sistema é equipado com um banco de dados e analisado o conteúdo, ele já é capaz de reproduzir movimentos e falas semelhantes à realidade.

Nesta etapa, o mecanismo usa uma técnica chamada rede adversária generativa (GAN).

A técnica consiste em tirar várias imagens com o banco de dados e verificar se elas atendem às expectativas. Se o sistema detectar um erro, ele corrige os erros e carrega uma nova imagem.

O ciclo é repetido inúmeras vezes para melhorar o resultado.

Após várias iterações de criação e verificação, o sistema chega ao melhor vídeo, o mais próximo possível da realidade.

Existem boas falsificações?

O Deepfake nem sempre é usado para o mal – e o uso da tecnologia para fins úteis já tem exemplos na mídia. É que essa tecnologia pode servir para trazer os mortos de volta à vida.

Um exemplo disso é a recriação de Elis Regina na campanha publicitária da Volkswagen em julho de 2023.

A categoria conseguiu que a cantora reencontrasse a filha Maria Rita, mas de forma totalmente digital.

Não foi a primeira vez que o equipamento eram novos artistas populares foram revividos puramente para fins de entretenimento (e um pouco de nostalgia).

A tecnologia Deepfake também é usada para recriar conteúdo ao vivo com novos conteúdos.

Em The Mandalorian, o ator Mark Hamill sabe interpretar o personagem Luke mais jovem com a ajuda da inteligência artificial, por exemplo.


*Fonte de pesquisa: Autoral

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